terça-feira, 11 de novembro de 2008

fim

porque tudo se acaba
é que tudo começa
porque todo progresso
é o eterno regresso


Alberto Centurião
Sampa 10/11/2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

entropia

dentro de um shopping Center
todas as cidades são iguais
todos os desejos são iguais
todas as juras são iguais
é a humanidade reduzida
ao máximo divisor comum
em doze vezes no cartão
sem juros

Alberto Centurião
Sampa 30/10/2008

minha vida impressa

uma brochura
de lombada bem dura
poesia pura
do berço à sepultura

folheio sem pressa
minha vida impressa
passado não cessa
futuro é promessa

existe o instante
fugaz incessante
presente pulsante
cabeça distante

em cada amargura
prazer ou ventura
na idade madura
meu ser se depura

Alberto Centurião
Sampa 30/10/2008