amem
amem
amem
amém.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
é ou não é
o que é o que é
pode ser o que pode ser
mas não é o que não é
seja ou não seja
o que quer que seja que seja
assim seja
AC - Sampa, 26/02/2012
pode ser o que pode ser
mas não é o que não é
seja ou não seja
o que quer que seja que seja
assim seja
AC - Sampa, 26/02/2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
a manifestação
tantas coisas tenho que fazer
que preciso falar e não consigo
eu que pouco tenho pra dizer
nada vejo além do meu umbigo
por que sinto esta vontade atroz
de expressar o que não sei de pronto
dando forma e emprestando a voz
ao que sinto mas não chego ao ponto
antecipando-se ao meu pensamento
as palavras tomam minha mão
precipitando o impensado gesto
em minha mente abre-se um clarão
eu fico lúcido por um momento
e por escrito tudo é manifesto
AC – Sampa, 21/02/2012
que preciso falar e não consigo
eu que pouco tenho pra dizer
nada vejo além do meu umbigo
por que sinto esta vontade atroz
de expressar o que não sei de pronto
dando forma e emprestando a voz
ao que sinto mas não chego ao ponto
antecipando-se ao meu pensamento
as palavras tomam minha mão
precipitando o impensado gesto
em minha mente abre-se um clarão
eu fico lúcido por um momento
e por escrito tudo é manifesto
AC – Sampa, 21/02/2012
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
lobos
lobo frontal
lobo parietal
lobo occipital
lobo temporal
que maravilha
meu cérebro
é uma matilha
AC – 11/02/2012
lobo parietal
lobo occipital
lobo temporal
que maravilha
meu cérebro
é uma matilha
AC – 11/02/2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
anatomia do poeta
fronte altiva por mais que desgraçada
olhar torcido por realidades paralelas
pernas sobre firmes princípios
sexo ardente faz arder a moral
coluna que não se dobra mesmo quando rasteja
ventre insaciável guarda a fome do mundo
pulmões aspiram sonhos
coração pulsa paixão
na garganta mora uma canção
faro para o futuro
tato para a dor própria e alheia
ouvidos de ouvir musas e sereias
cérebro desregulado pensa diferente
sem falar num certo jeito de dizer
o que mais ninguém diria
com beleza e valentia
AC - Sampa 17/01/2008
olhar torcido por realidades paralelas
pernas sobre firmes princípios
sexo ardente faz arder a moral
coluna que não se dobra mesmo quando rasteja
ventre insaciável guarda a fome do mundo
pulmões aspiram sonhos
coração pulsa paixão
na garganta mora uma canção
faro para o futuro
tato para a dor própria e alheia
ouvidos de ouvir musas e sereias
cérebro desregulado pensa diferente
sem falar num certo jeito de dizer
o que mais ninguém diria
com beleza e valentia
AC - Sampa 17/01/2008
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domingo, 5 de fevereiro de 2012
repente
as mãos pressentem a escrita
repica o peito ofegante
a mente alerta se agita
de repente num instante
AC – Sampa, 05/02/2012
repica o peito ofegante
a mente alerta se agita
de repente num instante
AC – Sampa, 05/02/2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
parto
no umbral da treva
o limiar da aurora
num banho de sangue
o dia vem à luz
e a noite estertora
(Foto de Iara Regina Teixeira, quina de AC, para a coletânea "Oh, Céus!")
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