fazendo a viagem sem pagar passagem.
Noto que anda meio calada.
Sempre foi de pouca prosa, a minha poesia.
Me faz companhia quase sem falar
e eu, seu porta-voz, fico sem assunto.
Difícil resistir a dizer, em nome dela,
coisas que não disse, por temor de que se fosse.
Mas sei que o seu silêncio nunca foi vazio.
Calo-me e sorrio.
Alberto Centurião
Sampa 25/07/2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário