domingo, 19 de dezembro de 2010

Giuseppe Ungaretti - Um poema, três leituras

Da quella stella all’altra
Si carcera la notte
In turbinante vuota dismisura,

Da quella solitudine di stella
A quella solitudine di stella.

(Giuseppe Ungaretti)

Entre essa e aquela estrela
Um espaço em branco
Onde a noite é mais preta

Imenso infinito desmedido vácuo
De uma estrela solitária
À solidão de outra estrela

(Giuseppe Ungaretti - versão brasileira de Roberto Prado http://robertoprado.blogspot.com/)

Daquela estrela
Até a outra
Se estende cativa a noite
No excessivo vazio
Vertiginoso vazio
Da solidão que se mede
Daquela estrela
Até a outra

(Giuseppe Ungaretti - versão brasileira de San http://nervosa-san.blogspot.com/)

De estrelas cercada
A noite aprisionada
No turbilhão do nada

De uma estrela só
A outra estrela só

Mais nada?

(Giuseppe Ungaretti - versão brasileira de Alberto Centurião)

Sexta-feira, Agosto 13, 2010

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